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Manual do Herói

ISBN: 9788586331039 Edição: Páginas: 168 Acabamento: Brochura
Descrição

Tudo o que se quer entender carece de um mínimo de arrumação. Os chineses de antigamente, muito apaixonados pela observação e classificação dos fenômenos da natureza, arrumaram o mundo primeiro em yin e yang, a quietude e o movimento, o sombrio e o luminoso, o vazio e o cheio, a água e o fogo.

Essa forma de pensar, a princípio estranha, se torna simples e vigorosa quando nos acostumamos com ela - ou melhor, quando percebemos que yin e yang não são forças opostas e distintas, mas qualidades inseparáveis de um mesmo processo. Você joga a bola para cima, herói, e enquanto há impulso ela sobe, e isto é yang; acabado o impulso ela pára de subir e cai, e isto é yin.

Yang: movimento.

Yin: quietude.

Nada é yin ou yang o tempo todo. Quando um movimento atinge sua expressão máxima, se transforma no outro. Como uma onda no mar, que começa devagarinho, vai crescendo, mostra sua força, atinge seu máximo - e quebra, deixando despencar aquele monte de água e espuma. Como o sol que vai subindo no céu até ficar a pino, e então começa a descer. Yin e yang refletem as mutações contínuas do próprio universo e nos dão a chave para compreender uma realidade sempre relativa, cheia de novidades e surpresas, e entretanto constante em seus ciclos temporais.

Durante muito tempo foi assim; yin e yang, em sua infinita flexibilidade, eram o modo oficial do pensamento. Mas aos poucos foi aparecendo, e finalmente se escancarou há cerca de três mil anos, uma outra forma de arrumar o mundo - sempre compatível com yin e yang, mas definida em cinco setores que abrangem simplesmente tudo. Por que cinco e não quatro ou seis? Porque esses novos pensadores prestaram muita atenção a certos detalhes.

Por exemplo: os pontos cardeais, que sempre se diz que são quatro, para eles são cinco - norte, sul, leste, oeste e centro. Pois que seria das direções se não houvesse um centro como ponto de partida?

Outro detalhe: as estações do ano. Onde todo mundo viu quatro eles viram mais uma, o final do verão, que tem características de todas as estações e se faz notar também, embora menos intensa, no final da primavera, do outono e do inverno.

No funcionamento do corpo humano perceberam cinco órgãos fundamentais, cada qual constituindo, com seu meridiano, um centro sutil de energia: fígado, coração, baço, pulmões e rins. Viram que esses órgãos atuam em parceria com cinco outros: vesícula biliar, intestino delgado, estômago, intestino grosso e bexiga.

Notaram que cada um dos cinco setores é mais sensível a um tipo de clima: vento, calor, umidade, secura ou frio. Mais ativo num período do dia: manhã, meio-dia, tarde, anoitecer ou noite.

Favorece diferentes atitudes: planejamento, comunicação, reflexão, ordenação, vontade. E traz consigo um sabor - ácido, amargo, doce, picante ou salgado - que vai influir decisivamente na nossa vida, já que sua presença reforça, sua ausência enfraquece e seu excesso desequilibra a energia daquele setor dentro de nós. 

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