- Descrição
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Na medicina Chinesa, Elisabeth Rochat de la Valée, diretora da Escola Europeia de Acupuntura, nos mostra que não podemos viver sem emoção, mas, que em excesso perturbam o ser mais no íntimo, onde regulam os movimentos e as atividades dos sopros que fazem a vida.
Uma emoção é o coração e o verdejar da vida que se desenvolve naturalmente no seu ardor juvenil.
Em chinês, todos os níveis do Coração se comunicam, compenetram-se, reagem uns com os outros. O efetivo e o mental, a psicologia e a fisiologia, a inteligência e a espiritualidade interagem e a soma deles é o que constitui o indivíduo e o Coração, uma unidade que se expressa em múltiplos aspectos.“O Coração é o centro de vida no ser humano, e o centro do eu. É a coleção de todas as percepções, sensações, informações, lembranças, conhecimentos, tendências, ideias, pensamentos, desejos e emoções. É toda a vida emocional, mas também a mente, a psicologia, a inteligência… No pensamento chinês, o Coração é ‘eu mesmo’, é o ‘eu’. O Coração reage a qualquer evento, situação, circunstância ou estimulação. E, como podemos ver no capítulo 55 de Lao Zi, “O Coração ativa o Qi.” Diz-se que o Coração é responsável pela exatidão ou distorções no curso do Qi. E isso está relacionado com o caminho que o Coração (ou que cada indivíduo) é capaz de seguir em direção à ordem natural ou desviando-se dela”.
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