Para realizar com boa qualidade a integração escolar dos alunos com inabilidade e uma eficaz ação inclusiva para os alunos com Necessidades Educacionais Especiais, temos a necessidade de tomar, todos os dias, cada vez mais 'especial' a 'normalidade' no exercício do magistério.
A normalidade da didática e das atividades educacionais e formativas deve ser decididamente enriquecida por estratégias eficazes e por aspectos técnicos que provêm da pedagogia especial (educação especial) e da psicologia da educação. Deste modo, para um aluno inábil ou com Necessidades Educacionais Especiais, a normalidade no relacionar-se ( e também no aprender) com todos os outros alunos, lhe dá identidade, pertinência, segurança, autoestima, etc.(o que é um direito bem expresso em nossa legislação) e consegue também ser eficaz em produzir aprendizagem e, do mesmo modo, na ajuda concreta quanto às suas específicas problemáticas, aí compreendidas.
O aluno com inabilidades/Necessidades Educacionais Especiais tem de fato o direito à inclusão e às didáticas específicas e eficazes. As duas coisas não estão absolutamente em contradição, como não estão a normalidade e a especialidade, se as combinarmos na 'Especial Normalidade'.
Introdução:
Collins, Sacks e Vygotskij
Capítulo 1
O valor duplo da Normalidade
Capítulo 2
O reconhecimento das duas especialidades
Capítulo 3
A dialógica da especial normalidade
Capítulo 4
Adequação dos objetivos, dos materiais e das atividades
Capítulo 5
Estratégias básicas de ensino-aprendizagem
Capítulo 6
Estratégias metacognitivas
Capítulo 7
Estratégias de ensino/aprendizagem mediada pelos
pares
Capítulo 8
Estratégias de autorregulação comportamental
Capítulo 9
Intervenções psicoeducativas sobre desvios
comportamentais graves
Bibliografia